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quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Garota Suicida

(Desconheço o autor, mas pelo fato de gostar muito desse texto, decidi postá-lo aqui!)







Meu nome é Guilherme. Quando completei 19 anos resolvi me mudar para um apartamento no centro da cidade. Eu tinha terminado meus estudos um ano antes e, por enquanto, não queria cursar qualquer faculdade.


O apartamento não era lá grande coisa, mas era ótimo pra mim.

No dia em que eu estava mudando pra lá, conheci uma garota linda. Seu cabelo era liso e escuro, os olhos eram castanhos e o sorriso dela modificava o rosto de qualquer um que estivesse por perto.

   - Deve ser novo por aqui não é? – disse quando me viu na sua frente com as malas.

   - Sim, acabei de chegar. – coloquei as malas no chão e estendi minha mão direta à ela. – Guilherme, prazer.

Ela apertou minha mão e sorriu.

   - Marina. O prazer é todo meu Guilherme. – então ela soltou minha mão e me encarou. – Eu moro aqui na frente, então acho que vamos nos ver bastante. Se precisar de alguma coisa é só pedir. Estou indo trabalhar, até mais.

Ela estava indo até o elevador e eu não resisti.

   - Acho que preciso de um emprego. Se souber de algo, me avise, por favor. – eu estava sorrindo. Ela virou-se pra mim e acenou com a cabeça. Entendi como um sim.

Passei a manhã toda tentando arrumar as coisas naquele apartamento. Por mais que ele fosse pequeno, eu não estava conseguindo organizar quase nada ali. Alguém tocou a campainha. Era minha namorada, Nicole.
Preparei algo para comermos e passamos o resto do dia juntos. Era interessante como ela gostava de falar do sapato que queria comprar, dos vestidos, brincos e colares exageradamente caros. Ela não perguntou como eu estava me sentindo ou se eu estava gostando daquele lugar, Nicole era fútil e, isso, estava começando a me incomodar de um modo que nunca imaginei.

Quando ela foi embora a acompanhei até o elevador e Marina estava ali. Ela passou por mim e disse um oi. Nicole me deu um beijo e partiu.

Voltei para o apartamento e fiquei deitado no sofá, pensando na vida. A campainha tocou novamente e deduzi que Nicole tinha esquecido algo. Enganei-me. Marina sorriu e disse que precisava falar comigo.

Permiti que ela entrasse e então ela começou a falar.

   - Guilherme, eu trabalho num restaurante que fica aqui no centro mesmo; estão precisando de alguém que saiba pilotar moto e faça as entregas. Eu falei de você e só preciso saber se você aceita. E aí?

Eu adorava pilotar motos; seria o emprego perfeito, por enquanto.

   - Eu aceito sim. Quando começo?

   - Acho que amanhã mesmo. Pode ir lá pelas nove da manhã, assim que eu for. Podemos ir juntos se quiser.

   - Eu quero sim! Obrigado.

Depois disso ela saiu e só nos vimos no dia seguinte.

Estávamos trabalhando juntos e nos tornamos grandes amigos. Quase todo dia, íamos até o terraço do prédio e ficávamos ali, conversando, olhando as estrelas e fazendo planos pro futuro. Ela me ouvia falar do decadente relacionamento entre mim e Nicole, me dava conselhos e eu entendi o significado de um ombro amigo. Para qualquer coisa que eu precisasse, ela estava ali. Suas palavras me faziam um bem enorme e ouvir a voz dela era algo realmente magnífico.

Quando já estava tarde demais, ela cantava uma canção pra mim enquanto eu estava deitado em seu colo: “I will never let you fall, I'll stand up with you forever, I'll be there for you through it all, even if saving you sends me to heaven!”. (The Red Jumpsuit Apparatus – Your Guardian Angel)

   - Há quanto tempo você e Nicole estão juntos? – perguntou uma noite dessas.

   - Já faz uns três anos, se não me falha a memória.

   - Você a ama?

   - Eu gosto muito dela mas somos completamente diferentes. Marina, por que você não tá namorando ainda?

   - Ah Guilherme, eu sou meio louca e não quero obrigar ninguém a ficar sofrendo comigo. Tenho minhas crises e prefiro ficar só com elas. Não quero um namorado; pelo menos não agora. Entende isso?

   - Acho que sim.

         - Sou complicada de entender, mas acho que com o passar do tempo alguém vai me decifrar. Já pensou em suicídio? – não entendi o por quê dessa pergunta.

   - Umas vezes, mas não teria coragem para fazê-lo. Somos vencedores e se você faz algo do tipo se torna um perdedor. A vida está aí e você tem que ir até o fim, mas sem antecipá-lo. É o que eu penso.

   - Eu considero como vencedor aquele que sabe a hora certa de desistir.

   - Hum... Você não acha que o suicídio é algo egoísta demais? Quer dizer, a pessoa se mata por causa do seu sofrimento e deixa outras pessoas sofrendo aqui. Não acho isso legal, mas não julgo ninguém.

   - Talvez seja. Vamos mudar de assunto?

   - Tá.

Marina dizia ser louca e eu estava começando a acreditar nisso.

Quando chegavam os finais de semana, Nicole e eu saíamos para qualquer lugar que ela quisesse. Como sempre, ela só conseguia falar de si própria e das coisas que estava usando e que gostaria de usar.

Fomos até uma sorveteria e vi Marina com um homem (ele sempre ia ao restaurante falar com ela). Nicole e eu nos sentamos em uma mesa e ficamos ali chupando sorvete. O homem beijou Marina e meu estômago revirou ao ver aquilo. Eu queria sair o mais rápido dali, senti ciúmes. Coisa de amigo.

   - Aquela é sua vizinha não é? – parabéns Nicole, você acertou!

   - Sim. Vamos embora? Eu não estou muito bem.

Fui pra casa e não parava de pensar naquela cena. Ela disse que não queria um namorado, mas por que aquilo? Por que eu estava pensando nisso? Eu não sabia o que estava acontecendo.

No dia seguinte não conseguia olhar diretamente pra ela. Eu estava bravo e arrogante. À noite Marina tinha dito que faria uma festa no apartamento para comemorar seu aniversário. Pediu para que eu fosse e que levasse Nicole, se eu quisesse.

A festa estava ótima até eu ver o homem que beijou Marina. Tentei não pensar em nada.

   - GUILHERME! Olha só o que sua amiguinha fez! – o vestido de Nicole estava encharcado de suco.

Peguei Marina pelo braço e a levei até o canto da sala.

   - Qual o seu problema? – perguntei enfurecido.

   - Como assim Guilherme? Foi um acidente. Não queria derrubar nela. – ela não conseguia me olhar.

Soltei gargalhadas e seus olhos estavam lacrimejando.

   - Ah claro que não! Desculpa senhorita “eu nem me importo com a sua namorada”! – estava apertando cada vez mais forte seu braço.

   - Você tá louco! Solta meu braço, tá machucando!

Cheguei meu rosto mais perto do dela e olhei diretamente em seus olhos.

   - Você é a louca aqui, não esquece disso! – soltei o seu braço e fiquei sem compreender o que tinha feito.

Chamei Nicole para que fossemos embora e, depois de sair com ela, voltei ao meu apartamento. Percebi que a festa de Marina já tinha terminado.

Ao abrir a porta, notei que no chão havia um bilhete. Peguei-o e reconheci a letra de Marina:

    “Guilherme;

   Quando você estiver lendo esse bilhete talvez já seja muito tarde pra mim. Eu não sei o que fiz para você me tratar daquele modo e me magoou profundamente. Acho que é hora de eu dizer o que realmente penso. Sabe, é estranho e confuso. Você se tornou um grande amigo; eu tenho alguém para contar meus problemas e isso é ótimo. Como você e eu sabemos, ‘eu sou louca!’. Meus sentimentos por você se confundiram e eu quero você comigo, não como amigo. Entenda que já pensei muitas vezes em tirar a Nicole de você e te roubar pra mim; mas isso não será mais preciso. Estou no nosso lugar de sempre esperando tomar coragem para fazer o que mais desejo. Espero que não fique bravo comigo, você foi um anjo na minha vida! Pena que eu não sou nada e nem ao menos tento ser. Não se importe comigo, pois não vai fazer diferença.

                                    Eu te amo,

                                       Marina.”

Larguei o bilhete no chão e corri o máximo que pude para chegar ao terraço. Só de pensar em não a ver mais, meu coração estremeceu. As lágrimas já estavam escorrendo no meu rosto; eu não conseguia respirar. Quando cheguei ao terraço ela estava lá, de costas pra mim, em pé e olhando pra baixo.

   - Marina! – eu estava soluçando.

   - Vá embora Guilherme. Nada que você faça vai desfazer isso.

   - Olha, eu sei que fui errado com você. Desculpa! Eu estava com ciúmes e percebo agora que eu te amo. Sai daí e fica aqui comigo.

   - Você ama a Nicole. – sua voz era sombria.

   - Não! Eu nunca disse isso. – eu estava me aproximando dela, fazendo o mínimo de barulho que podia. – Você é tudo pra mim, está comigo nas horas boas e ruins; você é capaz de me fazer bem apenas com um sorriso. Eu sei que a pessoa que eu amo é você! Não minto que lutei contra isso, mas agora percebo que foi em vão.

   Ela sabia que eu estava me aproximando e pensei que ela se jogaria dali.

   - Minha vida gira em torno de você Marina, então se minha vida vai se jogar de um prédio, eu também irei. Você quer isso?

   - Você cometeria suicídio por causa de uma ‘louca’ Guilherme?

   - Eu cometeria suicídio por você.

Marina virou-se pra mim e sorriu. Ela não estava chorando, sua face não transmitia emoção alguma e, com um passo pra trás, ela se jogou.

Eu não queria saber de nada, só queria estar com ela. E ao vê-la caindo, não parei pra pensar, apenas me joguei pra tentar salva-la.

E enquanto eu estava caindo, certa música veio à minha cabeça: “Nunca deixarei você cair, eu enfrentarei tudo com você pra sempre; eu estarei ao seu lado apesar de tudo isso, mesmo que salvar você me mande pro céu.”

Palavras...




Nas palavras tenho meu abrigo mais próximo, nelas posso me transportar para um mundo novo e só meu, onde posso expor minhas ideias e mostrar quem sou, sem medo de críticas, ou de que alguém interfira, e quem manda nele sou eu, eu e meu coração.

Talvez só elas me conheçam de verdade, pois nelas ponho toda a verdade, nelas tenho a liberdade de falar sobre qualquer coisa, coisas boas e ruins, felizes ou tristes, da forma que desejar, pois elas são minhas, só minhas, MINHAS! Ninguém as usa como eu as uso, eu tenho meu jeito de usá-las, às vezes delicadamente, outras vezes nem tanto, umas que confortam, outras que ferem, umas que animam, outras que fazem refletir.

Seja como for que as use é MEU jeito de utilizá-las, elas são minhas, elas e os textos que as transformo, textos onde estão depositados parte de mim, talvez a minha melhor parte. Sim... As palavras são minha vida, ou será que minha vida são as palavras? Isso não importa, seja como for elas são minhas, parte de mim que ninguém pode arrancar.

Eu sei que você também quer! (6)




(Baseado num sonho erótico,e obviamente não vamos dizer de quem,nem com quem.)

Era chegado o momento. Não adiantava mais eu fugir,por mais que eu quisesse e tentasse. Você tinha preparado uma ótima armadilha,e eu havia caído nela. Entrei naquele quarto arrastada por ele,que trancou a porta com cuidado e não pude ver onde estava a chave,pois estava um pouco escuro. Mas o escuro não foi suficiente para esconder seu olhar de caçador, focalizado em mim de cima a baixo. Depois,virou pra mim e disse:


"Agora,chega! Minha espera acabou e você é minha!"


"Só no seu sonho! Para com isso e me deixa sair daqui!"


"Ah,não faça esse joguinho,minha linda! Eu sei que você também quer."


"Eu só quero é sair daqui!"


"É mesmo? Deixe-me ver então..."


Dizendo isso,com ar reticente,você me segurou pela cintura,me puxando para si, tentei me desvencilhar, porém fui segurada com força, e assim ficou meio difícil de sair. Começou a beijar meu pescoço,e não só isso. Passava a língua de leve nele e intercalava com mordidinhas, enquanto passava uma de suas mãos pelas minhas costas e com a outra,me segurava firme,tentando fazer com que eu não fugisse de jeito nenhum. Aquilo me arrepiou completamente, e ao ver minha reação, você disse: "É, parece que você não quer sair não!". Pensei: "ah,droga! ele não começou tão errado!". Não queria ser rendida,e me balancei de um lado para o outro até me soltar. Corri e segurei a maçaneta da porta,mas meu "perseguidor" foi mais rápido. Me puxou com força e me jogou na cama. E antes que eu tivesse tempo de fazer algo,deitou-se por cima de mim e me tascou um beijo na boca.

Eu não tive reação diante disso. A partir daí, passei a me sentir estranha. Do nada, relaxei e dei abertura para que ele me beijasse, correspondendo. Enquanto nos beijávamos, você segurava meus pulsos e invadia minha boca com a sua. Até que depois de um tempo, me toquei do que estava fazendo e, num golpe de mestre, dei uma joelhada forte entre suas pernas. Ele me soltou e caiu na cama, sentindo dor. Logo saí de baixo dele e fui pra porta novamente, mas aí percebi logo que estava trancada, então avancei para a cômoda. Logo em cima a chave não estava, e tinham três gavetas. E agora pra achar assim logo de cara? Mesmo assim, decidi tentar. Abri as gavetas com tudo e comecei a remexer nelas, mas minha busca nem durou muito, pois logo na hora em que justamente achei a chave (eu acho), você se levantou e me pegou de novo, dessa vez pelos dois braços e me jogou e prendeu na cama novamente, ficando por cima de mim.

"Você só sai daqui depois que se concretizar o que já estava pra acontecer."

"Não tinha nada pra acontecer, para com isso, você está louco!"

"Ah, não tinha? Então olha pra mim e diz que não quer. Fala que não era nada disso do que eu estava pensando, do que você também estava pensando. Fala que quer ir embora, que não quer isso então."

"Eu não quero. Sinceramente, me deixe!" - falei, porém sem olhar pra ti, com o rosto virado.

"Eu disse pra você olhar pra mim. Olha aqui pra mim, linda, bem pra mim e fala." - foi sua réplica, botando meu rosto de frente pra ele, fazendo com que eu o olhasse bem, e nos olhos.

Ao olhá-lo fixamente, eu não conseguia dizer nada. Eu sabia que não dava pra fugir mais, e talvez nem quisesse necessariamente fugir. Sei lá, bateu uma grande confusão que eu não consegui responder, mas ainda assim forcejei por escapar, mas você permaneceu por cima, me "segurando".

"Não vai falar olhando pra mim?"

Diante do meu silêncio, você voltou a beijar meu pescoço daquela mesma forma provocativa. Quanto mais eu arrepiava, mais ele continuava. Então apenas fechei os olhos. Ao me ver assim, logo me segurou e me ajeitou na cama, fazendo com que eu deitasse a cabeça no travesseiro, e continuou com o que estava fazendo. E eu lá, recebendo essas carícias e pensando: "E agora? Retribuo? Entrego os pontos de vez? Ou resisto mais um pouco? Pior que eu estou é gostando!"

Tentei a terceira opção, mas por mais que eu tentasse resistir, continuava presa. Você realmente queria aquilo, e não iria desistir. Percebi que não havia jeito e passei pra primeira opção. Comecei a alisar suas costas, e passar as unhas bem de leve, e também (como ele estava de cabeça baixa) a mordiscar e dar lambidas na sua orelha. Logo fui beijada na boca e, totalmente envolvida, retribuí. E assim, entre beijos, longos e intensos beijos, fomos nos despindo. Fui passando a mão por suas costas e suspendendo sua camisa até tirá-la. Logo depois, abri sua bermuda e fui tentando abaixá-la, até você dar um risinho maroto e terminar de abaixá-la, enquanto também abaixava minha saia. Depois tirou minha blusa e os dois tiraram as sandálias ao mesmo tempo (sim, só depois nos tocamos que estávamos calçados).

Agora nós dois estávamos apenas de roupas íntimas. Era chegada a hora da verdade. Você parecia estar adorando tudo aquilo, e eu percebia que realmente estava. Mesmo no escuro, nada deixava dúvidas. E sinceramente, senti a mesma coisa. Também estava gostando, também estava curiosa, também queria. E o clima de ousadia ficou no ar.

Você abriu meu sutiã e o tirou, enquanto eu segurei sua cueca box pelos dois lados e a puxei pra baixo, te deixando completamente sem nada. Depois disso, fui beijada novamente...boca, pescoço, orelha...e foi descendo até chegar nos seios. Então você começou a beijá-los também, fazendo com que eu suspirasse alto e inclinasse a cabeça. Como se já não bastasse, desceu, beijando a barriga também e chegou mais embaixo. Como a calcinha era uma tanguinha,não foi difícil. Bastou você segurar dos dois lados e abaixar também. Mas o que me deu mais prazer foi a forma de como isso foi feito...minha calcinha foi tirada com os dentes! Cuidadosamente, ele abaixou com os dentes os dois lados e foi puxando, me fazendo agora ficar como ele, sem nada. E para completar, mordiscou de leve minha parte íntima.

Isso me deixou com mais fogo ainda. Decidi entrar no jogo dele, nem que fosse para escapar depois. Já estávamos prontos para o que ia acontecer. Você permanecia por cima de mim, parecia ter uma fome daquelas de mim, um tesão completamente inexplicável, pois não parava de me beijar, de me tocar, acariciar...e eu apenas recebendo tudo aquilo e gostando, gostando muito, independente de não querer. O desejo estava ficando maior que a razão.

Até o momento em que (creio eu) ambos decidiram deixar a razão completamente de lado de vez. Ela que se danasse, pelo menos por agora. Depois de perceber minha total entrega e excitação, você deu um sorriso de lado, como se estivesse gostando do que via, e partiu para o ato propriamente dito, para que pudesse me ter realmente. E finalmente penetrou seu sexo no meu, me fazendo gemer e sentir um prazer totalmente indescritível. Do nada, todo o ódio mútuo, toda a raiva que eu sentia dele sumiu completamente. E o desejo que ele sentia por mim se revelava, aparecia naquele momento em que finalmente ele havia conseguido seu objetivo. E ainda assim nos sentíamos um casal de namorados, como se nos amássemos, de tão gostoso que estava o procedimento.

Ele ia cada vez mais rápido e forte, como se fosse a última coisa que estivesse fazendo na vida. E eu...ah,eu! Tão submissa, tão afim agora, tão intensa, só curtindo esse momento, só sabendo pedir por mais, cada vez mais...Enquanto você se excitava com minhas palavras (e gemidos), eu me excitava com suas ações. Ainda penetrado em mim, me beijava inteira, e eu fazia o mesmo. Beijava, mordia, abraçava, o sentia totalmente. Estávamos realmente safados, apenas entre sorrisos, carícias e gemidos, se entendendo, se querendo, se "amando", tendo essa relação sexual como se fosse a última coisa que estávamos fazendo no último dia de nossas vidas.

Assim continuou, nem sei por quantas horas, só sei que foi realmente muito tempo (mas quem ligava para o tempo numa hora dessas?), um tendo o outro por completo, até de repente nós dois chegarmos ao ápice do prazer, e juntos, num grito só, coincidentemente. Ao acontecer isso, cansados, apenas nos olhamos fixamente e nos beijamos. Depois, apenas nos encarando, só conseguimos sorrir um para o outro, e você, totalmente feliz e convencido, apenas deu uma piscada e sussurrou para mim:

"Viu? Eu disse que você também queria!"

;)