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quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Eu sei que você também quer! (6)




(Baseado num sonho erótico,e obviamente não vamos dizer de quem,nem com quem.)

Era chegado o momento. Não adiantava mais eu fugir,por mais que eu quisesse e tentasse. Você tinha preparado uma ótima armadilha,e eu havia caído nela. Entrei naquele quarto arrastada por ele,que trancou a porta com cuidado e não pude ver onde estava a chave,pois estava um pouco escuro. Mas o escuro não foi suficiente para esconder seu olhar de caçador, focalizado em mim de cima a baixo. Depois,virou pra mim e disse:


"Agora,chega! Minha espera acabou e você é minha!"


"Só no seu sonho! Para com isso e me deixa sair daqui!"


"Ah,não faça esse joguinho,minha linda! Eu sei que você também quer."


"Eu só quero é sair daqui!"


"É mesmo? Deixe-me ver então..."


Dizendo isso,com ar reticente,você me segurou pela cintura,me puxando para si, tentei me desvencilhar, porém fui segurada com força, e assim ficou meio difícil de sair. Começou a beijar meu pescoço,e não só isso. Passava a língua de leve nele e intercalava com mordidinhas, enquanto passava uma de suas mãos pelas minhas costas e com a outra,me segurava firme,tentando fazer com que eu não fugisse de jeito nenhum. Aquilo me arrepiou completamente, e ao ver minha reação, você disse: "É, parece que você não quer sair não!". Pensei: "ah,droga! ele não começou tão errado!". Não queria ser rendida,e me balancei de um lado para o outro até me soltar. Corri e segurei a maçaneta da porta,mas meu "perseguidor" foi mais rápido. Me puxou com força e me jogou na cama. E antes que eu tivesse tempo de fazer algo,deitou-se por cima de mim e me tascou um beijo na boca.

Eu não tive reação diante disso. A partir daí, passei a me sentir estranha. Do nada, relaxei e dei abertura para que ele me beijasse, correspondendo. Enquanto nos beijávamos, você segurava meus pulsos e invadia minha boca com a sua. Até que depois de um tempo, me toquei do que estava fazendo e, num golpe de mestre, dei uma joelhada forte entre suas pernas. Ele me soltou e caiu na cama, sentindo dor. Logo saí de baixo dele e fui pra porta novamente, mas aí percebi logo que estava trancada, então avancei para a cômoda. Logo em cima a chave não estava, e tinham três gavetas. E agora pra achar assim logo de cara? Mesmo assim, decidi tentar. Abri as gavetas com tudo e comecei a remexer nelas, mas minha busca nem durou muito, pois logo na hora em que justamente achei a chave (eu acho), você se levantou e me pegou de novo, dessa vez pelos dois braços e me jogou e prendeu na cama novamente, ficando por cima de mim.

"Você só sai daqui depois que se concretizar o que já estava pra acontecer."

"Não tinha nada pra acontecer, para com isso, você está louco!"

"Ah, não tinha? Então olha pra mim e diz que não quer. Fala que não era nada disso do que eu estava pensando, do que você também estava pensando. Fala que quer ir embora, que não quer isso então."

"Eu não quero. Sinceramente, me deixe!" - falei, porém sem olhar pra ti, com o rosto virado.

"Eu disse pra você olhar pra mim. Olha aqui pra mim, linda, bem pra mim e fala." - foi sua réplica, botando meu rosto de frente pra ele, fazendo com que eu o olhasse bem, e nos olhos.

Ao olhá-lo fixamente, eu não conseguia dizer nada. Eu sabia que não dava pra fugir mais, e talvez nem quisesse necessariamente fugir. Sei lá, bateu uma grande confusão que eu não consegui responder, mas ainda assim forcejei por escapar, mas você permaneceu por cima, me "segurando".

"Não vai falar olhando pra mim?"

Diante do meu silêncio, você voltou a beijar meu pescoço daquela mesma forma provocativa. Quanto mais eu arrepiava, mais ele continuava. Então apenas fechei os olhos. Ao me ver assim, logo me segurou e me ajeitou na cama, fazendo com que eu deitasse a cabeça no travesseiro, e continuou com o que estava fazendo. E eu lá, recebendo essas carícias e pensando: "E agora? Retribuo? Entrego os pontos de vez? Ou resisto mais um pouco? Pior que eu estou é gostando!"

Tentei a terceira opção, mas por mais que eu tentasse resistir, continuava presa. Você realmente queria aquilo, e não iria desistir. Percebi que não havia jeito e passei pra primeira opção. Comecei a alisar suas costas, e passar as unhas bem de leve, e também (como ele estava de cabeça baixa) a mordiscar e dar lambidas na sua orelha. Logo fui beijada na boca e, totalmente envolvida, retribuí. E assim, entre beijos, longos e intensos beijos, fomos nos despindo. Fui passando a mão por suas costas e suspendendo sua camisa até tirá-la. Logo depois, abri sua bermuda e fui tentando abaixá-la, até você dar um risinho maroto e terminar de abaixá-la, enquanto também abaixava minha saia. Depois tirou minha blusa e os dois tiraram as sandálias ao mesmo tempo (sim, só depois nos tocamos que estávamos calçados).

Agora nós dois estávamos apenas de roupas íntimas. Era chegada a hora da verdade. Você parecia estar adorando tudo aquilo, e eu percebia que realmente estava. Mesmo no escuro, nada deixava dúvidas. E sinceramente, senti a mesma coisa. Também estava gostando, também estava curiosa, também queria. E o clima de ousadia ficou no ar.

Você abriu meu sutiã e o tirou, enquanto eu segurei sua cueca box pelos dois lados e a puxei pra baixo, te deixando completamente sem nada. Depois disso, fui beijada novamente...boca, pescoço, orelha...e foi descendo até chegar nos seios. Então você começou a beijá-los também, fazendo com que eu suspirasse alto e inclinasse a cabeça. Como se já não bastasse, desceu, beijando a barriga também e chegou mais embaixo. Como a calcinha era uma tanguinha,não foi difícil. Bastou você segurar dos dois lados e abaixar também. Mas o que me deu mais prazer foi a forma de como isso foi feito...minha calcinha foi tirada com os dentes! Cuidadosamente, ele abaixou com os dentes os dois lados e foi puxando, me fazendo agora ficar como ele, sem nada. E para completar, mordiscou de leve minha parte íntima.

Isso me deixou com mais fogo ainda. Decidi entrar no jogo dele, nem que fosse para escapar depois. Já estávamos prontos para o que ia acontecer. Você permanecia por cima de mim, parecia ter uma fome daquelas de mim, um tesão completamente inexplicável, pois não parava de me beijar, de me tocar, acariciar...e eu apenas recebendo tudo aquilo e gostando, gostando muito, independente de não querer. O desejo estava ficando maior que a razão.

Até o momento em que (creio eu) ambos decidiram deixar a razão completamente de lado de vez. Ela que se danasse, pelo menos por agora. Depois de perceber minha total entrega e excitação, você deu um sorriso de lado, como se estivesse gostando do que via, e partiu para o ato propriamente dito, para que pudesse me ter realmente. E finalmente penetrou seu sexo no meu, me fazendo gemer e sentir um prazer totalmente indescritível. Do nada, todo o ódio mútuo, toda a raiva que eu sentia dele sumiu completamente. E o desejo que ele sentia por mim se revelava, aparecia naquele momento em que finalmente ele havia conseguido seu objetivo. E ainda assim nos sentíamos um casal de namorados, como se nos amássemos, de tão gostoso que estava o procedimento.

Ele ia cada vez mais rápido e forte, como se fosse a última coisa que estivesse fazendo na vida. E eu...ah,eu! Tão submissa, tão afim agora, tão intensa, só curtindo esse momento, só sabendo pedir por mais, cada vez mais...Enquanto você se excitava com minhas palavras (e gemidos), eu me excitava com suas ações. Ainda penetrado em mim, me beijava inteira, e eu fazia o mesmo. Beijava, mordia, abraçava, o sentia totalmente. Estávamos realmente safados, apenas entre sorrisos, carícias e gemidos, se entendendo, se querendo, se "amando", tendo essa relação sexual como se fosse a última coisa que estávamos fazendo no último dia de nossas vidas.

Assim continuou, nem sei por quantas horas, só sei que foi realmente muito tempo (mas quem ligava para o tempo numa hora dessas?), um tendo o outro por completo, até de repente nós dois chegarmos ao ápice do prazer, e juntos, num grito só, coincidentemente. Ao acontecer isso, cansados, apenas nos olhamos fixamente e nos beijamos. Depois, apenas nos encarando, só conseguimos sorrir um para o outro, e você, totalmente feliz e convencido, apenas deu uma piscada e sussurrou para mim:

"Viu? Eu disse que você também queria!"

;)




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